Quando falamos de vinhos, a quantidade de termos técnicos e nomes incomuns utilizados é muito grande, o que pode gerar alguma confusão e um afastamento de quem está chegando agora no mundo dos vinhos. Para facilitar, preparamos um texto sobre os diferentes tipos de vinhos que existem no mercado, para você saber o básico sobre essa bela bebida, fazer uma boa escolha de rótulo ou se enturmar em uma conversa com o grupinhogrupo dos enólogos. Confira:
Principais tipos de vinhos
Tinto
Os vinhos tintos têm cor escura, variando do vermelho mais escuro até o vermelho claro, dependendo do tipo de uva e do método de produção. A coloração dos vinhos tintos vem da casca das uvas, que passam pelo processo de fermentação juntamente com a polpa e a semente da uva.
Os tintos são produzidos em diversos países do mundo e são os mais populares e mais consumidos no Brasil. As uvas que produzem os vinhos tintos mais conhecidos são Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Carménère, Pinot Noir e Syrah.
Vinhos tintos contam com uma substância natural muito importante para sua longevidade, os taninos – polifenóis que são encontrados em inúmeros tipos de plantas, inclusive na uva – que causam uma sensação de secura na boca e, por isso, podem gerar um estranhamento e desconforto para quem não tem intimidade com a bebida.
As comidas que mais harmonizam com vinhos tintos são carnes vermelhas, embutidos, queijos semiduros e duros, pratos com cogumelos e que contenham molho vermelho.
Branco
Vinhos brancos são produzidos com uvas e método de produção diferentes dos vinhos tintos. O motivo da coloração, opaca a amarelada, dos vinhos brancos se deve ao método de produção, que diferentemente dos tintos, retira as cascas e sementes da uva durante a etapa de fermentação. É devido também à produção que os vinhos brancos ganham sabor mais acentuado de flores e frutas e uma acidez diferenciada. A principais uvas utilizadas para produzir vinhos brancos são Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling, Pinot Grigio e Torrontés.
Os vinhos brancos não contêm taninos, o que facilita bastante a apreciação da bebida e a harmonização com comidas. Eles combinam muito climas tropicais como o do Brasil, porém são muito menos populares por aqui do que os tintos.
A harmonização de vinhos branco é mais versátil em relação aos tintos. Boas combinações são peixes leves e gordurosos, legumes, vegetais, castanhas e grãos integrais, frango, queijos moles e pratos que levam molho branco.
Rosé
Os vinhos rosés são versáteis, aromáticos e de fácil harmonização. Eles podem ser produzidos a partir de uvas tintas e brancas, ou seja, não existe uma variedade de uva rosé, as uvas utilizadas para a produção desses vinhos são as mesmas que produzem os demais, o que gera resultados diferentes é o método.
O principal método de produção dos vinhos rosés é a maceração curta, no qual o mosto permanece em contato com as cascas e sementes da uva por um curto período de tempo. O tempo de contato é o que determina o quão intenso será a cor do vinho. As uvas utilizadas na produção dos vinhos determinam suas características, portanto quando se utiliza Pinot Noir, Grenache e Merlot, os vinhos são mais leves e claros; já a Sangiovese e Syrah, originam vinhos mais escuros e encorpados.
Os rosés são coringas na harmonização, combinam com uma grande variedade de pratos, e também com muitas ocasiões: happy hour, piquenique, celebrações entre amigos, à beira mar ou à beira da piscina.
Você pode degustar um bom vinho rosé com todo tipo de massas e molhos, com carnes brancas e frutos do mar, com carnes vermelhas, com praticamente todos os vegetais, com petiscos, pratos condimentados e sobremesas.
Outras classificações
Além dos tipos já citados, podemos ainda falar sobre outros três tipos de vinho, de acordo com suas características de espuma e concentração de açúcar:
Espumante
Para que um vinho seja considerado espumante é necessário que ele apresente carbonatação (presença de gás carbônico que gera bolhas), proveniente da refermentação da bebida. O espumante pode ter outros nomes dependendo do país de produção, como Prossecco ou Cava, denominações utilizadas por produtores da Itália e da Espanha, respectivamente.
Chamamos de champanhe apenas o vinho espumante produzido na região de Champagne, localizada no nordeste da França. Desta forma, todo champanhe é um espumante, mas nem todo espumante é um champanhe.
Vinho de sobremesa
Os vinhos doces, ou de sobremesa, são cobiçados por enófilos e podem ser um bom começo para agradar quem não é muito fã de vinhos. São produzidos por uvas Vinis Vinifera, uva própria para produção de vinhos com doçura natural e não têm adição extra de açúcar. São ótimos para serem apreciados como aperitivo ou combinados com queijos fortes e as mais variadas sobremesas.
Vinho suave
Vinhos suaves são produzidos a partir das uvas Vitis Labrusca, que não possuem estrutura ideal para vinificar, por isso o suco extraído geralmente é manipulado e adicionado de açúcar para conversão do álcool, procedimento chamado de chaptalização. O vinho é considerado suave quando há mais de 50g de açúcar por litro de vinho. Seu sabor é bem diferente dos demais vinhos e ele é considerado de qualidade inferior.
Há uma infinidade de características e estilos que fazem cada garrafa de vinho ser única. Falamos aqui sobre algumas delas e agora você já sabe por onde começar. Mas para conhecer muito sobre vinhos é preciso degustá-los. Nossa dica é: conheça a Adega Koch e leve alguns rótulos para degustar em casa!
Veja os melhores tipos de vinho!
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